Controlo periódico para controlar a pandemia e o “teste cura” para a reinserção do trabalhador

As empresas sentem muita insegurança no regresso ao trabalho dos seus colaboradores após estes terem sido infetados pela COVID-19. A realização do chamado “teste cura” no final do período de isolamento permite garantir uma maior segurança na reinserção do colaborador na empresa após uma infeção pelo SARS-CoV-2. Mas o que é um “teste cura” e porque é que ele é eficaz a dar mais segurança às empresas em tempo de pandemia?

A evidência de um Teste Rápido de Antigénio negativo, num assintomático, após período de isolamento, é garantia de poder regressar ao trabalho em segurança. Isto porque o Teste Rápido de Antigénio é eficaz quando a carga viral é elevada, ou seja, quando o vírus está no máximo da sua capacidade de contágio. Se o teste der negativo nas condições descritas, o trabalhador pode regressar ao trabalho sem problema. Se o teste der positivo, mesmo após cumprido o período de isolamento estipulado, o trabalhador não tem um “teste cura” e não pode regressar à empresa sob pena de poder contagiar os colegas e dar início a uma cadeia de transmissão.

O que nos leva a outra pergunta frequente: com que periodicidade devem ser testados os colaboradores de uma empresa? No panorama atual, com o aumento do número de casos e do número de mortes de forma exponencial no país, o corpo clínico da SEPRI aconselha a testagem periódica regular, de 15 em 15 dias. Só através desta testagem em massa é possível isolar os casos positivos, travando as cadeias de transmissão, e permitindo que os colaboradores saudáveis continuem o trabalho na empresa.

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