“Sou demasiado novo para me preocupar” ou “só afeta os homens” são alguns dos mitos que ouvimos frequentemente associados às doenças cardiovasculares. O “Maio, Mês do Coração” diz respeito a um conjunto de iniciativas criadas pela Fundação Portuguesa da Cardiologia, com o objetivo de alertar a população para a problemática das doenças cardiovasculares. Com este artigo e outra série de atividade que irão ser levadas a cabo no mês de maio, a SEPRI pretende juntar-se à iniciativa para ajudar a passar a mensagem da prevenção e esclarecer alguns mitos.
Fatores de risco doenças cardiovasculares
Os principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, sobre os quais pode agir a prevenção:
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Sedentarismo
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Hipertensão
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Tabagismo
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Stress
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Obesidade
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Diabetes
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Dislipidemia
MITOS SOBRE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
SÓ AFETA OS HOMENS
Embora o homem seja mais afetado pelas doenças cardiovasculares em qualquer idade, a mulher fica vulnerável após a menopausa. Em Portugal, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nas mulheres.
AINDA SOU MUITO NOVO
Os jovens serem imunes às patologias que afetam o coação é um mito. Embora as doenças cardiovasculares sejam mais comuns após os 60 anos de idade, existem diversos fatores (alguns imutáveis, outros controláveis) e hábitos de vida que ditam a saúde do coração. História familiar de doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, colesterol elevado, hipertensão ou obesidade são algumas doenças que aumentam o risco.
PRATICAR DESPORTO PODE PREJUDICAR O CORAÇÃO
Este mito surge pelo facto do exercício físico elevar o ritmo cardíaco, no entanto, o coração é um músculo e, como tal, pode e deve ser exercitado. É importante que o exercício físico seja adaptado à condição física da pessoa, incluído no estilo de vida de forma gradual e, sempre que possível, supervisionado por um profissional. Deve falar primeiro com o médico para adequar a prática de atividade física à sua condição clínica.
O STRESS É A PRINCIPAL CAUSA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Está comprovada a relação entre níveis de stress e maior probabilidade de ocorrência de certas doenças. Contudo, é importante percebermos que é utópico tentar viver uma vida sem stress e que devemos antes encontrar formas mais saudáveis de o gerir. Frequentemente, o que está na base da doença não é o stress em si, mas os comportamentos que adotamos na sua consequência, como fumar, beber bebidas alcoólicas ou recorrer a alimentos pouco saudáveis.