O mês de outubro é o mês de prevenção do cancro da mama. O “Outubro Rosa” ou o “Pinktober” é um movimento que nasceu nos Estados Unidos da América, na década de 90, com o intuito de mobilizar a sociedade para a luta contra o cancro da mama. Desde então, por todo o mundo, a cor rosa é utilizada para homenagear as pessoas com cancro da mama, sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce e apoiar a investigação e o investimento nesta área.
A SEPRI preparou uma entrevista com o Dr. André Magalhães, cirurgião oncológico de mama, para falar sobre prevenção e possibilidades de tratamento. Clique aqui para ver o vídeo.
Cancro da mama: porque devemos ser vigilantes?
Atualmente, em Portugal, surgem 6 000 novos casos de cancro da mama por ano, ou seja 11 novos casos por dia, morrendo diariamente 4 mulheres com esta doença. Cerca de 1 em cada 8 mulheres terá cancro de mama até ao final da sua vida (12%). Em Portugal, cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem. Grande parte da informação apresentada sobre o cancro da mama é também aplicável a homens.
A importância do RASTREIO
Fazer exames para despiste do cancro, em pessoas que não têm sintomas, chama-se rastreio. O rastreio pode ser essencial para encontrar e tratar, precocemente, alguns tipos de tumores.
• A partir dos 40 anos, é recomendado realizar uma mamografia e ecografia anualmente. Mulheres que tenham risco acrescido de vir a desenvolver cancro da mama, devem falar com o seu médico para saber qual a frequência com que devem fazer a mamografia.
• Exame físico da mama pode ser realizado pelo médico, anualmente.
• Autoexame da mama, pode ser feito, tal como o nome indica, pela própria pessoa, mensalmente.
A mamografia e a ecografia são exames diferentes mas complementares.
Rastreio gratuito no âmbito do SNS
É possível fazer um rastreio gratuito no âmbito do Sistema Nacional de Saúde.
• Deve ser realizado de 2 em 2 anos
• Fortemente aconselhado a mulheres em idade rastreável (50-69 anos), inscritas nas Unidades de Saúde Este exame radiológico é estudado por 2 radiologistas que, em caso de dúvida, chamam o utente a uma consulta clínica de aferição. Se subsistirem dúvidas, os utentes são encaminhados para instituições hospitalares onde realizarão um diagnóstico final e, caso a suspeita se confirme, serão (rapidamente) tratados.