Teste por zaragatoa ou por colheita de sangue? Afinal, que opções existem para testar a Covid-19 e qual a mais indicada para cada situação? Uma das recomendações mais importantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate à pandemia foi “testar, testar, testar!”. É, portanto, importante que saiba as opções disponíveis atualmente e o que se prevê que esteja disponível no futuro.
Testes que detetam o vírus (teste PCR)
O teste PCR é realizado com recurso a uma zaragatoa que recolhe uma amostra de produto nasal e/ou da parte posterior da garganta. Este teste é, atualmente, a única maneira comprovada de saber se tem o vírus ativo ou não no organismo. A grande vantagem destes testes é a sua elevada sensibilidade e especificidade, o que o torna o método preferencial. Contudo, com esta solução torna-se difícil aumentar a testagem a grande escala.
Testes que confirmam a presença de imunidade (serologias)
Existem também as serologias, por punção venosa ou por picada no dedo, sendo os testes por picada no dedo também conhecidos por “testes rápidos”. Estes testes permitem perceber se existe imunidade – se existe, isso significa que houve um contacto com o vírus.
Depois desse contacto, o organismo desenvolveu defesas, anticorpos, que podem ser de 2 tipos: IgM ou IgG.
Os IgM são anticorpos de imunidade recente – se um teste IgM for positivo, deverá ser feita de seguida o teste PCR.
Os IgG são anticorpos de imunidade tardia – atenção que não sabemos se a imunidade por IgG é definitiva.
Testes em desenvolvimento
Com a necessidade de transitar para uma testagem mais simples e em larga escala, tem aumentado a investigação e o desenvolvimento de mais testes. A empresa americana Sherlock Biosciences, afeta à Universidade de Harvard, está a desenvolver um tipo de teste que permite que a deteção do vírus seja feita à temperatura ambiente, sem ser necessário laboratório. Contudo, estes testes ainda não estão, à data, aprovados em Portugal. O Reino Unido também começou a usar, em inícios de agosto, testes de diagnóstico da Covid-19, que prometem reduzir o tempo de espera do resultado de 24 horas para 90 minutos. O aspeto peculiar destes testes é que além de detetarem a Covid-19, também permitem detetar o vírus da gripe – o que se pode revelar particularmente útil para fazer diagnósticos mais precisos no inverno.
À medida que novas soluções forem sendo reconhecidas pela Direção-Geral de Saúde em portugal, iremos dá-las a conhecer a todos os nossos parceiros e clientes.