Recomendação é para Testar Independentemente do Risco do Contacto

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou hoje à RTP 1 que vai ser feita uma alteração nos critérios de testagem à Covid-19. Até agora, era aconselhada a testagem a quem tivesse um contacto de alto risco com um caso positivo. Em breve a estratégia de testagem poderá ser mais abrangente, recomendando-se a realização de um teste de diagnóstico independentemente do risco do contacto.

Marta Temido referiu hoje no Parlamento que o aumento da testagem à COVID-19 deve ser uma das prioridades para travar a pandemia. Não deverá existir a restrição que vigorava até ao momento de realização de um teste “ àquilo que é um contacto classificado como de risco na avaliação epidemiológica”, devendo ser avaliado que teste aplicar, dentro daquilo “que são as várias tipologias de testes no mercado”, concluiu.

No que diz respeito ao contexto laboral, foi colocada a hipótese de aplicar uma estratégia de testagem a setores que neste momento não estão parados , como a construção civil. Marta Temido referiu que deve ser considerada “a realização massiva de testes em setores da atividade económica que neste momento não estão parados.” As equipas de Saúde Ocupacional têm um papel crucial junto das empresas para promover o diagnóstico e auxiliar na deteção precoce de cadeias de transmissão. A SEPRI – Medicina no Trabalho aguardará mais orientações oficiais da Direção-Geral de Saúde neste tema para aprofundar o acompanhamento que já tem vindo a desenvolver junto das suas empresas-clientes, de acordo com a nova estratégia nacional.

É ainda importante referir que hoje mais vozes foram ouvidas no Parlamento a favor da testagem como ferramenta crucial para controlar a pandemia. O epidemiologista Manuel do Carmo Gomes já defendeu que a testagem é a “arma principal” no combate ao SARS-CoV-2. Já Lacerda Sales afirma que “é muito importante testar, testar, testar, porque vai-nos permitir depãois, a montante da situação – que é ao nível dos rasteadores e ao nível do rastreamento – podermos atuar, como temos atuado, para isolar aquilo que são os casos infetados e os casos coabitantes e respetivos casos de alto risco”.

Fontes e mais informação em: Renascença e Antena 1

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