O desconfinamento só terá sucesso com testagem em massa, é esta a opinião dos especialistas. Segundo a norma 019/2020 em vigor, “para o controlo da transmissão comunitária, estão recomendados rastreios laboratoriais regulares nos concelhos com incidência cumulativa a 14 dias superior a 480/100.000 habitantes nos estabelecimentos de ensino secundário aos alunos, pessoal docente e não docente; nos estabelecimentos prisionais aos reclusos e profissionais; e nos contextos ocupacionais de elevada exposição social (nomeadamente, fábricas, construção civil, entre outros) aos respetivos profissionais”. E nestas situações que “devem ser utilizados testes rápidos de antigénio com uma periodicidade de 14/14 dias”.
A testagem massiva e periódica, introduzida pelo epidemiologista de Harvard Michael Mina, adota o princípio de não esperar pelas infeções ocorrerem para depois testar, mas fazê-lo antecipadamente e de forma periódica a grupos alargados de pessoas assintomáticas. Uma testagem periódica semanal, por si só, reduz o índice de transmissibilidade Rt em cerca de 50%. Prevenir e não remediar, não esperar, mas agir, pode ser a chave para mantermos o ritmo do desconfinamento e a retoma progressiva a uma vida normal.
A SEPRI está já a implementar o Programa de Testagem Massiva e Periódica (PTMP) em mais de 54 empresas e organizações. O PTMP destina-se ao setor público e ao setor privado e contempla 2 opções de testagem:
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Teste Antigénio Analisado em Laboratório: resultados 12h-24h
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Teste Antigénio Rápido: resultados 15m-20m
Através dos rastreios frequentes é possível:
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detetar precocemente cadeias de transmissão
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isolar rapidamente um caso positivo
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permitir que os colaboradores saudáveis continuem a trabalhar, evitando perdas de produtividade
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manter locais de trabalho saudáveis e seguros
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