O que diz a lei? Quais as obrigações para profissionais e empresas? Explicamos-lhe tudo neste artigo e na versão em vídeo que preparámos para si.
Mais do que uma questão laboral, o ruído no trabalho é um problema de saúde pública que afeta grande parte da população. Sabia que na europa mais de 1/3 dos trabalhadores estão expostos a níveis de ruído potencialmente perigosos durante pelo menos 1/4 do seu tempo de trabalho? Este é um problema com consequências físicas, fisiológicas e psicológicas.
É de realçar que a exposição a níveis elevados de ruído é de setores tão variados como a construção ou a indústria. A exposição a curto prazo ao ruído excessivo poderá causar a perda de audição temporária, que dura entre alguns segundos e alguns dias. Já a exposição prolongada pode provocar perda auditiva permanente. Mas uma das consequências mais graves do ruído no trabalho, além da perda auditiva, são os acidentes de trabalho que podem ser mais frequentes devido a: dificuldades de audição, falta de concentração e stress.
Como a perda auditiva ocorre a longo prazo, infelizmente, a maioria dos trabalhadores não se apercebem de que estão a ficar surdos até a sua audição já ter sofrido lesões permanentes. A exposição ao ruído no trabalho pode ser controlada – muitas vezes com pequenos ajustes aos postos de trabalho e com custos mínimos. O objetivo do controlo do ruído industrial consiste em eliminar ou reduzir o ruído na sua origem, sempre que possível.
O Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro, estabelece as prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído). Conversamos com a nossa técnica de laboratório, Sónia Castro, sobre a importância da avaliação de ruído em ambiente laboral.
– O que diz a legislação sobre o ruído em ambiente laboral?
– Quem faz a avaliação do ruído em ambiente laboral?
– Quais são as obrigações das empresas no que toca ao ruído em ambiente laboral?
Veja AQUI o vídeo que preparámos para si sobre Ruído no Trabalho.